24 de agosto, 2021

Os pés têm função essencial para a sustentação do organismo. Contudo, como há diversos tipos de pisada, a maneira como as pessoas caminham ou correm pode trazer reflexos negativos para a saúde ortopédica.

Portanto, é importante conhecer como são seus passos para prevenir o desenvolvimento de dores crônicas e lesões, bem como para melhorar o desempenho na prática de atividades físicas.

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Quais são os tipos de pisada?

De acordo com o ortopedista e especialista em cirurgia do pé e do tornozelo Rafael da Rocha Macedo, da Clínica Prime Regen, os tipos de pisada são determinados por alguns fatores, como características anatômicas, flexibilidade das articulações e formato de joelhos e pés. Os modelos mais comuns são:

Pisada pronada

Acontece quando há uma diminuição do arco do pé, o conhecido “pé chato”. “É quando o passo da pessoa começa pelo lado interno do calcanhar e termina próximo ao dedão. Dessa forma, os calçados costumam apresentar desgastes na parte interna”, explica o médico.

E aí, alguns sintomas desagradáveis podem aparecer (dor na canela, por exemplo). Por isso, o uso de palmilhas com elevações nas bordas internas pode ser uma boa opção para evitar incômodos.

Supinada

Ao contrário da pronada, a pisada supinada é mais com a borda lateral do pé — dá para perceber, então, os tênis mais desgastados nessa região. “Especialistas consideram esse tipo de pisada o que mais pode causar instabilidades e lesões de ligamentos e tendões”, alerta Rafael da Rocha Macedo. Mas comprar palmilhas com elevações nas bordas laterais já pode ajudar.

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Pisada neutra

É o tipo mais comum e acontece quando o pé não demonstra desvios na hora de pisar no chão. Por ser mais estável, essa pisada distribui melhor o peso do corpo para todas as estruturas e gera menos chance de dores.

Entre os tipos de pisada, como descobrir o meu?

Para descobrir se há alguma disfunção na sua pisada, é necessário procurar um ortopedista, de preferência especializado em tornozelo e pé. Pois ele provavelmente realizará os exames necessários, que incluem: podoscopia, baropodometria e radiografia.

“Você conseguirá, dessa forma, realizar suas atividades usando o calçado adequado para evitar vícios de postura e desgastes em áreas como tornozelos e joelhos”, finaliza o especialista.

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Fonte: Rafael da Rocha Macedo, ortopedista e especialista em cirurgia do pé e do tornozelo. Atualmente é sócio na Clínica Prime Regen, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia do pé e tornozelo.